Instituição de ensino:

Universidade de Brasília (UnB)

Programa:

Relações Internacionais

Autor:

Mário Augusto Frasson

Titulação:

Mestre

Ano de defesa:

2016

Link:

http://repositorio.unb.br/handle/10482/23413

Resumo:

Disserta-se aqui sobre a embaixada de Álvaro Lins em Portugal (1956-1959), partindo da perplexidade gerada pelo paradoxo das “excelentes” relações Brasil-Portugal na década de 1950. Um país, que se esforçava pela modernização e pelo aprofundamento de sua democracia, abraçava-se com um Portugal salazarista, orgulhoso da tradição e da conservação da ordem autoritária de passado fascista. Focalizando sobre as contradições, as condicionantes e o arcabouço político-intelectual do período, pretendeu-se aqui a introdução de um novo perfil de análise tanto do ponto de vista onto-epistemológico quanto metodológico. Agregando novas unidades de análise e um trabalho com a perspectiva micro-histórica, esta dissertação se esforça para reinterpretar fatos já discutidos pela bibliografia e para introduzir novas fontes. Acredita-se que, analisando desta maneira o período de Álvaro Lins (uma seleção cuidadosa de “caso”, portanto), pode-se revelar outras lógicas e dinâmicas que animaram as relações Brasil-Portugal no esplendor de sua fase retórica.

Orientador:

Pio Penna Filho

Palavras-chave:

Relações Brasil-Portugal, Álvaro Lins, Juscelino Kubitschek, António de Oliveira Salazar, Humberto Delgado, Política Externa Brasileira