Instituição de ensino: |
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC-SP |
Programa: |
Ciências Sociais |
Autor: |
Júlia Battistuzzi Penachioni |
Titulação: |
mestre |
Ano de defesa: |
2017 |
Link: |
|
Resumo: |
A presente dissertação busca analisar de que maneira a violência sexual em conflitos armados e em ataques generalizados ou sistemáticos tornou-se um crime internacional, sendo criminalizada sobretudo pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), responsável por caracterizá-la como um crime contra a humanidade e como crime de guerra, além de possibilitar que fosse entendida como uma forma de genocídio. Durante muito tempo a violência sexual foi considerada como uma parte inevitável da guerra, concepção que vai se alterar a partir das novas formas de prestação de contas global — como a responsabilização penal individual, observada no Tribunal Penal Internacional para a antiga Iugoslávia (TPII) e no Tribunal Penal Internacional para Ruanda (TPIR), Cortes que contribuíram para que a violência sexual em conflitos armados fosse colocada em evidência, além de abrir precedentes de grande relevância para o que mais tarde seria entendido pelo TPI — em conjunto com a construção de uma base normativa sólida, que fortificou os fundamentos legais que culminaram na formação do Estatuto de Roma do TPI |
Orientador: |
Edison Nunes |
Palavras-chave: |
Violência sexual; Crime de guerra; Crime internacional; Sexual Violence; International crime; War crime |