Instituição de ensino:

Universidade de Brasília (UnB)

Programa:

História

Autor:

Fernando Sousa Leite

Titulação:

Mestre

Ano de defesa:

2016

Link:

http://repositorio.unb.br/handle/10482/22383

Resumo:

O presente trabalho propõe-se a analisar a abertura da política externa brasileira para a África, investigando a influência que o pensamento gilbertiano empreendeu na projeção internacional do país, em especial no que concerne à triangulação atlântica entre Brasil, África e Portugal. Nesse sentido, procurou-se concentrar na Política Externa Independente (1961-1964), a PEI, que compreende os mandatos de Jânio Quadros e de João Goulart, considerada um marco inicial da atuação da diplomacia brasileira para o continente africano. Não obstante a necessidade de se privilegiar como unidade de análise a própria ação exterior do Brasil em seu relacionamento com territórios e países do chamado "continente negro", tratou-se de não ignorar o estudo daquilo que se desenvolvia no âmbito doméstico, tampouco na conjuntura internacional, de maneira a conferir abordagem holística aos processos históricos. Aventou-se ainda acerca do sentimento de "pernambucanidade" presente tanto nas obras de Freyre, quanto nas atitudes propugnadas pelo chanceler Mario Gibson Barboza, na década de 1970, que remetiam à ligação histórica entre a então chamada "Nova Lusitânia", durante o período colonial, como lembra o historiador Evaldo Cabral de Mello, e a costa ocidental africana, sobretudo com o território que atualmente corresponde à Angola

Orientador:

Virgílio Caixeta Arraes

Palavras-chave:

Política Externa Independente, PEI, Gilberto Freyre, "pernambucanidade", política externa brasileira, África