Instituição de ensino: |
Universidade de Brasília (UnB) |
Programa: |
História |
Autor: |
Fernando Sousa Leite |
Titulação: |
Mestre |
Ano de defesa: |
2016 |
Link: |
|
Resumo: |
O presente trabalho propõe-se a analisar a abertura da política externa brasileira para a África, investigando a influência que o pensamento gilbertiano empreendeu na projeção internacional do país, em especial no que concerne à triangulação atlântica entre Brasil, África e Portugal. Nesse sentido, procurou-se concentrar na Política Externa Independente (1961-1964), a PEI, que compreende os mandatos de Jânio Quadros e de João Goulart, considerada um marco inicial da atuação da diplomacia brasileira para o continente africano. Não obstante a necessidade de se privilegiar como unidade de análise a própria ação exterior do Brasil em seu relacionamento com territórios e países do chamado "continente negro", tratou-se de não ignorar o estudo daquilo que se desenvolvia no âmbito doméstico, tampouco na conjuntura internacional, de maneira a conferir abordagem holística aos processos históricos. Aventou-se ainda acerca do sentimento de "pernambucanidade" presente tanto nas obras de Freyre, quanto nas atitudes propugnadas pelo chanceler Mario Gibson Barboza, na década de 1970, que remetiam à ligação histórica entre a então chamada "Nova Lusitânia", durante o período colonial, como lembra o historiador Evaldo Cabral de Mello, e a costa ocidental africana, sobretudo com o território que atualmente corresponde à Angola |
Orientador: |
Virgílio Caixeta Arraes |
Palavras-chave: |
Política Externa Independente, PEI, Gilberto Freyre, "pernambucanidade", política externa brasileira, África |