Instituição de ensino:

Fundação Getúlio Vargas - Escola de Economia de São Paulo (FGV-EESP)

Programa:

Finanças e Economia

Autor:

Diogo Retti Fernandes

Titulação:

Mestre

Ano de defesa:

2016

Link:

http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/15514/Persist%C3%AAncia%20Inflacion%C3%A1ria%20na%20Am%C3%A9rica%20do%20Sul.pdf

Resumo:

Esse trabalho busca analisar empiricamente a persistência inflacionária de um grupo de dez países da América do Sul e verificar se a persistência ficou estável durante o período analisado e se persistência inflacionária é mais alta em países que apresentaram alta inflação no seu passado recente. Os dados são trimestrais, tendo início no primeiro trimestre de 2000, e contém 60 observações. Os resultados do trabalho foram obtidos por meio da estimação dos seguintes modelos: modelo com defasagens de inflação com e sem o hiato do PIB; curva de Phillips Novo-Keynesiana com taxa de câmbio; e a forma reduzida do modelo estrutural de Blanchard e Gali (2005), que incorpora a rigidez de salários. Os resultados mostraram que a persistência inflacionária ficou estável durante o período analisado e que seu nível ficou abaixo de 1, na média, no grupo de países que apresentaram alta inflação no passado recente e no grupo de países que não apresentaram. Além disso, os resultados mostraram que, na amostra selecionada, a persistência inflacionária é mais alta nos países que apresentaram alta inflação no seu passado recente. Também foi verificado que, com 5% de significância, não é possível afirmar que a persistência inflacionária de todos os países que apresentaram alta inflação no passado recente seja diferente das economias que não apresentaram.

Orientador:

Rogério Mori

Palavras-chave:

Macroeconomia; Inflação – América do Sul; Economia keynesiana