Instituição de ensino:

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Programa:

Relações Internacionais

Autor:

Aurélia Nicolau do Carmo Teixeira Neves

Titulação:

Mestre

Ano de defesa:

2016

Link:

http://www.biblioteca.pucminas.br/teses/RelInternac_NevesAN_1.pdf 

Resumo:

Esta dissertação identifica a existência de um consenso explicativo na comunidade acadêmica das Relações Internacionais no Brasil acerca da interpretação de Gerson Moura para a política externa brasileira dos anos 1930 e início dos anos 1940, chamada de “equidistância pragmática”. A partir disso, é investigado o motivo desse consenso por meio da defesa da hipótese de que ele é baseado na influência do corpo burocrático da diplomacia brasileira sobre a academia de Relações Internacionais, no período de consolidação do campo, no país, especificamente na área de estudos acerca da Política Externa Brasileira e da História da Política Externa Brasileira. Essa investigação defende que a política externa varguista, às vésperas da entrada do Brasil na Segunda Mundial, é uma estratégia racional escolhida e planejada com o fim de atingir o objetivo fundamental do projeto político da época que era o desenvolvimento nacional. Além disso, se entende aqui que a noção de “equidistância pragmática” desenvolvida por Gerson Moura (1980, 1991) envolve um processo longo de negociações diplomáticas que abarca muito mais do que a repetição do jargão na academia supõe. O termo “equidistância pragmática” apresenta características muito mais descritivas desse processo negociador do que propriamente de um conceito de política externa.

Orientador:

Fátima Anastasia

Palavras-chave:

Política externa brasileira, desenvolvimento, Getúlio Vargas, equidistância pragmática.