Instituição de ensino: |
Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) |
Programa: |
Relações Internacionais |
Autor: |
Ahmina Raiara Solsona Oliveira |
Titulação: |
mestre |
Ano de defesa: |
2015 |
Link: |
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Resumo: |
A presença asiática se faz constante nos conflitos cibernéticos com seus países aparecendo como vítimas ou supostos responsáveis. O alto índice de participação em tais modelos de guerra, somado ao fato de países como Rússia, China, Índia, Japão, Paquistão e as Coreias serem considerados possuidores de exército cibernético pelo Pentágono, torna fatível a hipótese de forte envolvimento e compromisso asiático com o desenvolvimento das suas capacidades cibernéticas. Apesar da grande discrepância tecnológica entre os Estados do pacífico asiático, as ameaças comuns fomentaram a cooperação e uniram o continente em busca da sua segurança cibernética. Esta dissertação tem como objetivo explicitar o compromisso asiático com o desenvolvimento cibernético regional e a utilização sínica do espaço cibernético como extensão de seu pensamento estratégico nacional. A metodologia utilizada foi de natureza qualitativa, acrescida do método de estudo de caso aplicado à China. O trabalho está organizado em três capítulos, além de introdução e considerações finais. O primeiro capítulo traz conceitos e definições necessários à compreensão das discussões que circundam o termo cibernético. O segundo capítulo expõe alguns dos conflitos cibernéticos com participação asiática e evidencia três organizações asiáticas que trabalham em busca da segurança cibernética regional. O terceiro capítulo expressa a percepção sínica sobre a guerra cibernética, explica a utilização do espaço cibernético como ferramenta estratégica para seu desenvolvimento militar e econômico e revela suas ações de modo a se preparar para a Era Cibernética. Como resultado principal deste trabalho tem-se que a região pacífico asiática vem gradualmente se envolvendo em conflitos cibernéticos e se comprometendo com a cooperação por uma segurança cibernética comum – inclusive através da elaboração de instrumentos medidores de maturidade cibernética – e que a China vê na guerra cibernética a possibilidade de frustrar ações imperativas por parte de potências militarmente mais fortes e de, por meio da transferência tecnológica, alcançar nível militar similar ao das grandes potências. |
Orientador: |
Alexandre Cesar Cunha Leite |
Palavras-chave: |
Cibernético. Segurança. Desenvolvimento. China. Ásia-Pacífico. |