Instituição de ensino:

Universidade Federal Fluminense (UFF)

Programa:

Economia

Autor:

Daniel Ribeiro de Oliveira

Titulação:

Mestre

Ano de defesa:

2007

Link:

http://www.bdtd.ndc.uff.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2077 

Resumo:

O influxo de Investimento Direto Estrangeiro (IDE) para a economia brasileira, durante a década de 1990, foi acompanhado por um intenso debate a respeito dos possíveis benefícios surgidos a partir da entrada desse tipo de capital. De um lado, em uma visão mais "liberal", estavam aqueles analistas que viam na atuação das Empresas Multinacionais (EMNs) o fator determinante para que a economia brasileira se recuperasse da estagnação da década anterior, amparados na suposição de que o acesso privilegiado por parte das EMNs à tecnologia, ao capital financeiro, e sua maior capacidade de penetração em mercados internacionais, em associação com a contribuição dessas empresas para a geração de saldos comerciais positivos (tanto por meio do aumento da competitividade e da promoção de um upgrade de pauta de exportação nacional, quanto pela garantia de acesso a mercados internacionais para a produção doméstica, sobretudo nos países das matrizes e naqueles em que possuíssem filiais), seriam condições suficientes para a retomada do crescimento sustentado. Do outro lado, em uma visão mais "desenvolvimentista" estavam aqueles que criticavam o automatismo pregado pela corrente "liberal", argumentando questões relacionadas: a fragilidade financeira gerada pela condução de política macroeconômica e a possibilidade de uma piora no saldo comercial, em função das estratégias de atuação adotadas pelas EMNs. Sendo assim, o objetivo desta dissertação é analisar o impacto do IDE para economia brasileira durante a década de 1990, considerando: sua capacidade de indução ao investimento, seu papel no comércio exterior e as possibilidades associadas a esse tipo de capital no que se refere à restrição externa como fator limitante do crescimento econômico brasileiro.

Orientador:

Carmem Aparecida do Valle Costa Feijo

Palavras-chave:

Investimento direto estrangeiro; Empresas multinacionais; Crescimento restringido pelo balanço de pagamentos; ECONOMIA