Instituição de ensino: |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
Programa: |
Relações Internacionais |
Autor: |
Maria Teresa Braga Bizarria |
Titulação: |
Mestre |
Ano de defesa: |
2013 |
Link: |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/72755/000881090.pdf?sequence=1 |
Resumo: |
No ano de 2011, a Bolívia enfrentou um de seus conflitos sociais mais graves desde que Evo Morales assumiu a presidência do país em 2006. Os indígenas residentes no Parque Nacional e Território Indígena Isiboro Sécure (TIPNIS) organizaram uma marcha para protestar contra a construção do trecho de uma rodovia que atravessaria seu território. Tal mobilização se transformou em um conflito de amplitude nacional e internacional, pois evidenciou contradições na política interna de Evo Morales que se refletiram na política externa boliviana. As contradições entre a retórica ecologista e indigenista do presidente e sua política nacional neoextrativista ficam evidentes. Assim, o estudo de caso do conflito no TIPNIS ilustra o embate entre duas concepções opostas de organização socioeconômica do país: uma baseada na manutenção do capitalismo extrativista-exportador e outra que propõe a ruptura com essa prática secular e a valorização da convivência harmoniosa entre o ser humano e a natureza, denominada buen vivir. |
Orientador: |
Maria Susana Arrosa Soares |
Palavras-chave: |
Neoextrativismo; pós-desenvolvimento; Bolívia; Brasil |