Instituição de ensino: |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
Programa: |
Relações Internacionais |
Autor: |
Leonardo Miguel Alles |
Titulação: |
Mestre |
Ano de defesa: |
2011 |
Link: |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/32815/000786950.pdf?sequence=1 |
Resumo: |
Esta dissertação analisa uma novidade introduzida na política externa brasileira pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva: a não-indiferença. Esta diretriz surgiu como contraponto ao princípio da não-intervenção, no entanto o governo não delimitou adequadamente como aplicá-la, tendo em vista que em contextos similares a diplomacia Lula tomou atitudes diferentes. Para isso, são estudados sete casos de atuação do Brasil com relação a outros países: Venezuela, Bolívia, Paraguai, Honduras, Cuba, Irã e Haiti. A hipótese que orientou este estudo é de que na busca por aumentar o perfil político do Brasil, representado pela candidatura a um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, o governo brasileiro exerceu um excessivo ativismo que exigiu esforços políticos (omitindo-se inclusive em questões sobre direitos humanos), financeiros e militares. A diplomacia da solidariedade surge nesse contexto como justificativa à mediação de crises, cooperação técnica e até mesmo à intervenção, da qual o engajamento brasileiro no Haiti seria o melhor exemplo devido a sua multidimensionalidade. |
Orientador: |
Raúl Enrique Rojo |
Palavras-chave: |
Política Externa Brasileira; Lula da Silva; Não-indiferença; Diplomacia da Solidariedade; Conselho de Segunraça da ONU; Venezuela; Bolívia; Paraguai; Honduras; Irã; Haiti |