Instituição de ensino: |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
Programa: |
Ciência Política |
Autor: |
Alexandre Piffero Spohr |
Titulação: |
Mestre |
Ano de defesa: |
2016 |
Link: |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/134173/000986992.pdf?sequence=1 |
Resumo: |
O papel da política externa na promoção do desenvolvimento de um país é um elemento de grande importância para o entendimento de sua trajetória nacional, tendo especial relevância quando analisados os casos de países emergentes. A presente dissertação visa a analisar as linhas de ação da política externa que auxiliam a estratégia de desenvolvimento de países emergentes. Para tanto, ele parte da hipótese de que seis linhas de ação se coadunam para atingir esse objetivo: (a) promoção comercial; (b) política de investimentos; (c) negociações econômicas, financeiras e comerciais; (d) direitos de exploração de recursos; (e) cooperação internacional; e (f) projeção internacional. Para desenvolver essas linhas de ação, a pesquisa se vale de literatura especializada das áreas de economia política e política internacional, como Immanuel Wallerstein, Giovanni Arrighi, Hélio Jaguaribe, Ha-Joon Chang, Alice Amsden, e Celso Furtado. Para verificar sua aplicabilidade, são analisados os casos de Brasil e Turquia, dois países emergentes. As mudanças testemunhadas na política externa dos dois países desde 2002/2003 se relacionam à eleição do Partido dos Trabalhadores no Brasil e do Partido da Justiça e Desenvolvimento na Turquia, que passaram a questionar as assimetrias de poder global em fóruns internacionais. A pesquisa é conduzida através de dois métodos qualitativos principais: literatura especializada na economia política e na política externa dos dois países e entrevistas com representantes dos ministérios das relações exteriores e acadêmicos. |
Orientador: |
André Luiz Reis da Silva |
Palavras-chave: |
Política Externa; Desenvolvimento; Brasil; Turquia; Potências Emergentes. |