Instituição de ensino:

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Programa:

Ciência Política

Autor:

Ricardo Fagundes Leães

Titulação:

Mestre

Ano de defesa:

2015

Link:

http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/129058/000966249.pdf?sequence=1 

Resumo:

O artigo em questão trata da evolução das relações civis-militares na Turquia e de sua estreita vinculação com a política externa do país. A partir de uma análise sobre o desenvolvimento do kemalismo na Turquia, demonstramos como as Forças Armadas conseguiram institucionalizar suas prerrogativas, de forma a ter grande relevância para a formulação da política externa turca. Ao longo da Guerra Fria, então, o papel jogado pelos militares fez com que Ancara se mantivesse alinhado ao Ocidente, com receio da ascensão de movimentos contrários, como o marxismo, o islamismo e o curdismo. No entanto, a partir de 1999, observamos o processo contrário, com o afastamento das Forças Armadas dos centros de decisão da política turca. Esse fenômeno foi acentuado a partir de 2002, com a emergência do AKP, que levou os setores religiosos ao governo e intensificou o declínio dos militares enquanto agentes políticos. Em termos diplomáticos, verificou-se uma transformação significativa da política externa da Turquia, que abandonou a matriz de aliança com o Ocidente em favor de uma estratégia mais regionalista e assertiva.

Orientador:

André Luiz Reis da Silva

Palavras-chave:

Política externa Turca; Relações Civis-Militares; Forças Armadas