Instituição de ensino: |
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) |
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Programa: |
Antropologia Social |
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Autor: |
Fernanda Peixoto Massi |
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Titulação: |
Mestrado |
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Ano de defesa: |
1991 |
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Link: |
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Resumo: |
O trabalho que ora apresento é, portanto, fruto de minha participação no programa de pós-graduação em Antropologia Social da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e, em boa parte, resultado da pesquisa realizada no Idesp, entre 1987 e 1989. A investigação teve início com os franceses, via as missões universitárias às quais estavam majoriatariamente ligados: os casos do Rio de Janeiro (Universidade Federal do Rio de janeiro e Faculdade Nacional de filosofia) e de São Paulo (Universidade de São Paulo). Num segundo momento, os norte-americanos se incorporaram ao trabalho em curso e ampliaram o escopo das preocupações. Se os franceses foram contratados pelas recém-criadas universidade brasileiras, os norte-americanos constituíam a grande maioria de pesquisadores que recortavam o Brasil de ponta a ponta, levantando material para suas teses de doutoramento. Diferentes tipo de inserção destes estrangeiros na sociedade brasileira se relacionavam, de algum modo, com a situação das ciências sociais em seus respectivos países de origem: enquanto na França a sociologia convive com uma certa tradição filosófica (sobretudo alemã) e com a tradição francesa dos estudos históriocs e políticos, se relacionando de modo especial com a pesquisa empírica, nos EUA, ao contrário, a disciplina se constitui sob a égide do trabalho empírico. Através da comparação entre franceses e norte-americanos, foi possível perceber que os nexos estabelecidos pelos estrangeiros com o Brasil - via docência e/ou pesquisa - explicitavam diferentes modalidades de relação intenlectual, de alguma forma, pelos diferentes contextos nacionais. A equação obtida desta leitura poderia ser resumida na fórmula: franceses=docência = norte-americanos=pesquisa. |
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Orientador: |
Mariza Correa |
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Palavras-chave: |
França; Brasil; Universidade de São Paulo |