Instituição de ensino:

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Programa:

História comparada

Autor:

Rosangela Maria de Souza

Titulação:

Mestre

Ano de defesa:

2013

Link:

http://www.ppghc.historia.ufrj.br/index.php/teses-e-dissertacoes/teses-e-dissertacoes/dissertacoes/111-brasil-e-chile-uma-analise-comparada-dos-processos-de-centralizacao-1830-1840/file 

Resumo:

Após os processos de independência na Ibero América, duas únicas experiências unitárias se concretizaram, uma monarquia no Brasil e uma República no Chile. Embora tenham trilhado caminhos distintos para alcançar suas independências e tenham adotado regimes também distintos, tem em comum o fato de não terem se desintegrado em pequenas unidades, como aconteceu com os demais países da região. Uma vez independentes, consolidar este status e manter a integridade eram os objetivos presentes nas duas nações. Intensos debates se deram quanto à forma com que se organizariam os jovens Estados, federalismo ou centralização. Em ambos o regime centralizado saiu vitorioso. Neste sentido, nosso trabalho se propõe a realizar uma análise comparativa dos processos de centralização ocorridos no Brasil e no Chile, abordando o período compreendido entre as décadas de 1830 e 1840. Nesta abordagem avaliaremos os argumentos e estratégias utilizados em e no outro país, procurando pontuar as semelhanças e divergências. Como fios condutores desses processos tomaremos o pensamento de dois dos grandes artífices do projeto centralizador, a saber, Mariano Egaña, no caso do Chile e José Paulino Soares de Sousa, o Visconde do Uruguai, no caso Brasil. Contudo, vale ressaltar que não ficaremos restritos a estes dois atores, mas, ao contrário, também recorreremos ao pensamento de seus contemporâneos.

Orientador:

Ivo José de Aquino Coser.

Palavras-chave:

Estado-Nação; Centralização; Chile; Brasil