Instituição de ensino: |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
Programa: |
Economia Política Internacional |
Autor: |
Gregorio Echeverria de Carvalho |
Titulação: |
Mestre |
Ano de defesa: |
2014 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
Este trabalho procura compreender de que maneira o Brasil utilizou-se da rivalidade interestatal para ampliar suas possibilidades no campo comercial e da defesa nacional na década de 1930. Parte-se do entendimento que o período foi marcado por intensa rivalidade tanto no âmbito comercial quanto na esfera política entre Estados Unidos e Alemanha. Para ambos os países, a América Latina era uma região importante como fornecedora de matérias-primas e importadora de manufaturados. No caso específico do Brasil, sua localização geográfica despertava interesse das grandes potências pela proximidade da região nordeste com o continente africano. Alguns projetos do governo brasileiro, como o reaparelhamento das Forças Armadas e a industrialização, fizeram com que Vargas recorresse às duas potências a fim de extrair ganhos com a conjuntura geopolítica. É analisada a política comercial ao longo do período, pois a industrialização pouco contribuiu para a diminuição das vulnerabilidades do país no campo da defesa nacional. Recorre-se assim, às teorias do “jogo duplo” e da “equidistância pragmática” para compreender melhor de que maneira o governo utilizou-se/beneficiou-se da rivalidade interestatal, e quais foram os limites do “poder de barganha” que a mesma lhe proporcionava. |
Orientador: |
DANIEL DE PINHO BARREIROS |
Palavras-chave: |
equidistância pragmática; jogo duplo; política comercial; política externa; marcos de compensação; Forças Armadas |