Instituição de ensino: |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
Programa: |
Economia Política Internacional |
Autor: |
Rafael Alejandro Betancourt Monserratt |
Titulação: |
Mestre |
Ano de defesa: |
2013 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
A presente dissertação tem por objetivo estudar a influência da política exterior petroleira praticada pela República Bolivariana da Venezuela na primeira década de 2000 nas relações com a República Federativa do Brasil em matéria de biocombustíveis. Para cumprir tal objetivo, o trabalho realiza uma síntese tanto das posições desempenhadas pelo Brasil e a Venezuela na matriz energética mundial, quanto da evolução histórica da política exterior petroleira da Venezuela a partir de 1958 até os dias atuais; um estudo da política exterior venezuelana no setor do petróleo e dos biocombustíveis na primeira década de 2000; e uma avaliação da influência da política exterior petroleira venezuelana nas relações com o Brasil no âmbito dos biocombustíveis. Conclui-se que a política exterior petroleira da Venezuela gerou, em curto prazo (período 2007-2010), maiores efeitos negativos que positivos, e que obstaculizaram suas relações com o Brasil no setor dos biocombustíveis. Porém, a longo prazo, o balanço de efeitos negativos e positivos tende a se igualar devido às complementaridades entre os setores energéticos estudados (petróleo e biocombustíveis) e à convergência de suas estratégias nacionais de impulso da ordem multipolar internacional e de integração energética sul-americana. |
Orientador: |
RAPHAEL PADULA |
Palavras-chave: |
Política externa petroleira; biocombustíveis; cooperação sul-sul; cooperação energética; PDVSA; Petrobras |