Instituição de ensino: |
Universidade Federal do Pará (UFPA) |
Programa: |
Ciência Política |
Autor: |
Tienay Picanço da Costa Silva |
Titulação: |
Mestre |
Ano de defesa: |
2015 |
Link: |
http://ppgcp.propesp.ufpa.br/ARQUIVOS/dissertacoes/TIENAY-PICAN%C3%87O-COSTA-SILVA.pdf |
Resumo: |
Os cálculos que direcionam a decisão dos Estados em cooperar ou não diante dos assuntos de defesa incluem o auto-interesse e as possibilidades de projeção do poder político nacional, dentre outras variáveis. Como agravante, tais cálculos ainda são fortemente afetados pelo dilema da segurança e pela ambiguidade do uso da força (direcionado tanto ao ataque quanto à defesa das unidades nacionais), fato que contribui para que o processo de cooperação regional em matéria de defesa seja mais sensível do que os demais, sobretudo em regiões que apresentam assimetrias e desafios de integração em seus mais diversos níveis, como é o caso da América do Sul. Diante desse quadro, a partir da "Análise de Conteúdo" da "Política Nacional de Defesa" (2005), da "Estratégia Nacional de Defesa" (2008), do "Livro Branco de Defesa Nacional" (2012), do Estatuto do Conselho de Defesa Sul-americano – CDS (2008) e dos seus Planos de Ação (2009 a 2015), o presente trabalho se volta à cooperação em defesa no âmbito da UNASUL, com o objetivo de analisar - à luz da Teoria de Regimes Internacionais - o posicionamento estratégico do Brasil frente ao CDS, bem como as implicações deste posicionamento sobre o Regime de cooperação em defesa sul-americano. Sendo assim, a justificativa maior deste trabalho é refletir o CDS enquanto objetivo político para o Brasil, compreendendo como a liderança regional tem se posicionado diante dos desafios da defesa regional. |
Orientador: |
Alberto Luiz Teixeira da Silva |
Palavras-chave: |
União de Nações Sul-americanas; Conselho de Defesa Sul-americano; Cooperação regional em defesa; Posicionamento estratégico do Brasil; Teoria de Regimes Internacionais |