Instituição de ensino: |
Universidade Federal de Uberlândia (UFU) |
Programa: |
Economia |
Autor: |
Michael Gonçalves da Silva |
Titulação: |
Mestre |
Ano de defesa: |
2011 |
Link: |
https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/13543
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Resumo: |
As evidências da hipótese sobre a "Doença Holandesa" no Brasil foi o tema desta dissertação. A apreciação da taxa de câmbio, os altos preços internacionais de commodities ao longo do período de 2002-2008 são variáveis que aumentam as evidências de tal hipótese. Desta forma além de problematizar os principais aportes teóricos acerca do tema, o primeiro capítulo tratou da discussão da hipótese de "Doença Holandesa" no Brasil, apresentando os argumentos contrários e favoráveis da sua existência. Uma brevíssima discussão sobre as teorias de comércio também foi apresentado no capítulo inicial, pois a hipótese da "Doença Holandesa" pode ser avaliada como um problema de comércio internacional. O segundo capítulo contemplou a verificação das variáveis macroeconômicas que estão relacionadas à "Doença Holandesa" no período de 2002-2008: taxa de câmbio, investimentos, produção e exportação de commodities agrícola e mineral, bem como a produção industrial. O terceiro e último capítulo teve o objetivo de agregar dados através da utilização das metodologias de Pavitt (1984), OCDE e Lall (2000). Após a agregação dos dados os resultados indicaram que ao considerar somente as exportações do Brasil entre 2002-2008, os sintomas da "Doença Holandesa" não são verificados, ou seja, não é visível a retração da indústria no Brasil a partir das exportações. Ao considerar o saldo comercial, os sintomas de "Doença Holandesa" são mais fortes, pois os saldos comerciais dos setores intensivos em recursos naturais são crescentes (superavitários) e os saldos industriais decrescentes (deficitários). |
Orientador: |
Clésio Lourenço Xavier |
Palavras-chave: |
Doença Holandesa; Commodities Agrícola e Mineral; Desindustrialização |