Instituição de ensino:

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Programa:

Relações Internacionais

Autor:

Michelly Sandy Geraldo

Titulação:

Mestre

Ano de defesa:

2015

Link:

https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/160556/337707.pdf 

Resumo:

Esta dissertação objetiva compreender a influência do regime de não-proliferação nuclear nas decisões de desenvolvimento nuclear de países que possuem capacidade intermediária de influência internacional. Para tanto, se procura entender o regime de não-proliferação nuclear, seu surgimento e seus mecanismos. Do mesmo modo, são estudados três países considerados Estados intermediários: Brasil, Índia e Israel, buscando ponderar como se deu seu desenvolvimento nuclear e sua relação com o regime de não-proliferação. Cada um deles possui particularidades e histórias distintas de desenvolvimento nuclear. Consequentemente, possuem diferentes papéis dentro do regime. No entanto, o que há de comum nesses países, é que o caminho do desenvolvimento de uma capacidade nuclear, seja ela para fins pacíficos ou militares, não é proveniente de um constrangimento relacionado ao regime de não-proliferação. Esse desenvolvimento leva muito mais em consideração as relações geopolíticas e geoestratégicas do entorno em que o país está inserido. Nesse sentido, há a constatação de que as dinâmicas regionais têm mais proeminência na decisão dessa classe de Estados do que o regime de não-proliferação em si.

Orientador:

Graciela de Conti Pagliari

Palavras-chave:

Regime de Não-Proliferação; Estados Intermediários; Desenvolvimento Nuclear; Dinâmicas Regionais