Instituição de ensino: |
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) |
Programa: |
Relações Internacionais |
Autor: |
Ana Carolina Rosso de Oliveira |
Titulação: |
Mestre |
Ano de defesa: |
2015 |
Link: |
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/160742/337710.pdf |
Resumo: |
O fim do confronto bipolar evidenciou a necessidade dos Estados de repensar os mecanismos para lidarem com as novas ameaças que, por sua capacidade difusora, não respeitam os limites das fronteiras nacionais. Dentre as novas ameaças, o narcotráfico é um dos principais problemas enfrentados pela região sul-americana, pois ela conglomera os três maiores produtores mundiais de droga - Colômbia, Peru e Bolívia. A questão das drogas na Colômbia é ainda mais preocupante, tendo em vista que o país perpassa por um conflito armado latente, pela atuação das guerrilhas, e pela utilização do tráfico de drogas por estes grupos como fonte de financiamento para a sua luta armada. Soma-se a isso a incisiva presença norte-americana para a resolução dos problemas domésticos colombianos através da "exportação" de sua agenda de segurança à Colômbia, o que desencadeou na militarização do combate às drogas, às guerrilhas e ao terrorismo internacional. Neste cenário, aponta-se como objetivo dessa dissertação discorrer sobre as respostas do Brasil ao tráfico de drogas, ameaça securitizada e combatida militarmente na Colômbia e que tem afetado a fronteira entre os dois países. Pontua-se, no âmbito político e militar, as ações brasileiras para reprimir e coibir às drogas, iniciativas que têm buscado aumentar a presença do Estado brasileiro na região amazônica a fim de manter a segurança e a defesa do território nacional frente às novas ameaças e resguardar a soberania do país em uma região considerada estratégica aos interesses nacionais. |
Orientador: |
Graciela de Conti Pagliari |
Palavras-chave: |
Colômbia; tráfico de drogas; Brasil; fronteira; ações brasileiras |