Instituição de ensino: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) |
Programa: |
Relações Internacionais |
Autor: |
Marcos Alexandre de Araújo Iamamura |
Titulação: |
Mestrado |
Ano de defesa: |
1997 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
Com o fim da Guerra Fria, o ressurgimento dos movimentos nacionalistas e separatistas, principalmente na Europa Oriental e na antiga União Soviética, ganhou relevância no estudo das relações internacionais. Na base destes movimentos encontra-se o modelo do Estado-Nação, ou seja, a idéia de que a nação tem direito de estabelecer seu próprio Estado, cujas fronteiras devem ser congruentes com as da comunidade nacional. Esta idéia, aliada à presença de minorias nacionais em grande parte dos Estados do sistema internacional, tem sido fonte de constante ameaça à paz e estabilidade internacionais, levando, em várias ocasiões e regiões distintas, aos chamados conflitos étnicos. Em última instância, tais conflitos ocorrem porque, afinal de contas, o mesmo território é reivindicado por ambos os movimentos nacionalistas: o estatal e o independentista. Enquanto o primeiro reivindica o direito de inviolabilidade territorial dos Estados, o segundo reivindica o direito à autodeterminação dos povos. Neste sentido, o presente estudo analisa a desintegração da Iugoslávia - sob o prisma da política nacionalista sérvia - que surge como paradigma ideal dos problemas decorrentes da busca pela superposição entre a nação - enquanto comunidade cultural - e o Estado - enquanto comunidade política. |
Orientador: |
Marco Antonio Villela Pamplona |
Palavras-chave: |
Iuguslávia; Minoria; Nacionalismo |