Instituição de ensino: |
Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) |
Programa: |
Sociedade, Cultura e Fronteiras |
Autor: |
Juliana Sonaglio |
Titulação: |
Mestre |
Ano de defesa: |
2012 |
Link: |
http://tede.unioeste.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=918 |
Resumo: |
A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) tem difundido amplamente, a partir dos anos 1990, a proposta da Transformação Produtiva com Equidade, como base para a consolidação de um desenvolvimento econômico capaz de aliar crescimento com a redução da pobreza. Sendo o trabalho o eixo central de tal proposta, a conciliação entre produtividade e coesão social – entendida como o acesso das pessoas a um nível mínimo de bem-estar, como a inserção no emprego –, ganha força na CEPAL cujo pensamento assume-se como objeto de reflexão desse estudo proposto. Para a CEPAL, a heterogeneidade estrutural – debilidade da difusão do progresso técnico, o desemprego e a informalidade – tem inibido o crescimento da economia, contribuindo para o agravamento da pobreza na América Latina. Tendo em vista o enfrentamento de tal heterogeneidade, a CEPAL enfatiza a importância do trabalho para o processo de crescimento, definindo-o como determinante de uma economia significativa e impulsionador da difusão do progresso técnico, ao mesmo tempo, concebendo-o como o pilar da coesão social na América Latina, por ser o marco da distribuição de renda que permite à população participar ativamente no desenvolvimento econômico. Compreender o papel do trabalho no contexto da CEPAL é o objetivo desse estudo exploratório, que busca evidenciar que, ao longo de seu pensamento, a CEPAL tem ocultado a exploração na qual o trabalho é submetido no modo de produção capitalista, ao negá-lo como mecanismo reprodutor da pobreza e das relações de dominação vigentes na contemporaneidade. |
Orientador: |
Geraldo Augusto Pinto |
Palavras-chave: |
América Latina; CEPAL; desenvolvimento econômico; |