Instituição de ensino: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) |
Programa: |
Economia |
Autor: |
Guilherme da Silva Freitas |
Titulação: |
Mestre |
Ano de defesa: |
2013 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
O objetivo principal deste trabalho foi analisar a competitividade das exportações do complexo soja do Brasil, da Argentina e dos Estados Unidos da América (EUA) no período 1995/2010. Os resultados, a partir da mensuração do Índice de Vantagem Comparativa Revelada (IVCR), indicaram vantagens para todos os produtos/países nos dois anos, exceto a farinha de soja para o Brasil e a Argentina, que apresentaram valores abaixo de uma unidade. A Argentina, apesar de se mostrar mais voltada à exportação de farelo e óleo (fracionado ou bruto), quando comparada ao Brasil e aos EUA, mostrou-se altamente competitiva no mercado da soja mesmo triturada, uma vez que o IVCR passou de 17,83, em 1995, para 28,42, em 2010. Para o Brasil, a soja mesmo triturada apresentou maior vantagem comparativa em 2010, com índice de 21,35, em comparação ao valor de 11,55, em 1995. O oposto foi verificado para o óleo bruto e o farelo de soja. Por fim, observou-se para os EUA que os dois produtos que tiveram queda do IVCR foram: o óleo fracionado e a soja mesmo triturada. O primeiro produto passou de 2,33 para 1,43 enquanto que o segundo alcançou 5,68 ante 6,47, entre os anos de 1995 e 2010. Os EUA, apesar de apresentarem menores custos nos insumos e no transporte interno, não foram tão competitivos quanto Brasil e Argentina. |
Orientador: |
ANGELICA MASSUQUETTI |
Palavras-chave: |
Argentina; Brasil; EUA; |