Instituição de ensino: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) |
Programa: |
Relações Internacionais |
Autor: |
Ana Carolina de Lucena Canellas |
Titulação: |
Mestre |
Ano de defesa: |
2015 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
Esta dissertação versa sobre o impacto de representações de Brasil na formulação da política externa na década de 1950. A partir das principais interpretações sociológicas de 1930-1950, busca identificar tais representações sobre o Brasil nas visões dos diplomatas do Ministério das Relações Exteriores. Para atingir esse objetivo, foram analisadas obras de intelectuais que pensaram a formação cultural brasileira a fim de representar o Brasil da época. Elementos tais como a miscigenação e a mestiçagem, a cordialidade, o patriarcalismo e o mandonismo fizeram-se presentes nas leituras especializadas no que tange à identidade nacional brasileira. O arcabouço teórico utilizado teve como base o construtivismo e a ideia de representações enquanto esquematizações de realidades possíveis e de verdades construídas por um ator privilegiado com uma finalidade específica. O debate está diretamente ligado à ideia de como o Brasil se vê e de como o Brasil gostaria de ser visto pelo exterior. A hipótese de que a identidade nacional é refletida na identidade internacional confirma-se, na medida em que se observam elementos, particulares à identidade nacional brasileira, nos discursos dos oradores da nossa política externa. |
Orientador: |
MIRIAM GOMES SARAIVA |
Palavras-chave: |
Brasil; Política externa; construtivismo; |