Instituição de ensino: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) |
Programa: |
Relações Internacionais |
Autor: |
Camila de Carli Cardoso de Oliveira |
Titulação: |
Mestre |
Ano de defesa: |
2013 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
A projeção de novos atores na ação externa do Brasil ganhou vulto na última década, com considerável aprofundamento desse processo no governo Lula, em consequência de fatores como: a consolidação da democracia brasileira, a maior projeção internacional do país, o maior engajamento brasileiro em projetos de cooperação para o desenvolvimento e o êxito de políticas públicas que têm sido demandadas externamente. Ministérios, agências, secretarias e outros órgãos estatais têm participado cada vez mais de debates, projetos de cooperação e, até mesmo, do processo decisório relacionados aos mais diversos temas internacionais. Atores sociais, como empresariado, partidos políticos, sindicatos, comunidades acadêmicas e organizações não-governamentais, por exemplo, também atuam nesse contexto, formando grupos de pressão, prestando assessoria técnica, abrindo negócios no exterior, etc. Tendo em vista essa mudança, o objetivo central dessa dissertação é avaliar de que modo tem sido estabelecida a interlocução entre Itamaraty e novos atores, com ênfase nas organizações não-governamentais (ONGs), durante o governo Lula. A dissertação estrutura-se em três capítulos: o primeiro capítulo relaciona a política exterior do governo Lula à maior participação de novos atores na ação externa brasileira; o segundo capítulo discorre sobre o histórico insulamento burocrático a fim de avaliar as mudanças de comportamento do Itamaraty no diálogo com novos atores, em especial as organizações não-governamentais; o terceiro capítulo trata-se de um estudo de caso sobre a interação entre a embaixada brasileira e a ONG Viva Rio em Porto Príncipe, Haiti. |
Orientador: |
ANA PAULA BALTHAZAR TOSTES |
Palavras-chave: |
Brasil; Haiti; cooperação para o desenvolvimento; ONG's; |