Instituição de ensino:

Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Programa:

Ciência Política

Autor:

Rubens de Siqueira Duarte

Titulação:

Mestre

Ano de defesa:

2013

Link:

Não disponível

Resumo:

O trabalho identifica quais os fatores sistêmicos e domésticos que influenciamna formulação da política externa brasileira para o setor financeiro, com foco noperíodo posterior à crise financeira de 2008. Para esse fim, a pesquisa analisa osatores domésticos que atuam no processo decisório de formulação da políticaexterna para o setor financeiro, assim como seus interesses. Os órgãos federais ?nomeadamente o Ministério da Fazenda, o Banco Central e o Ministério das Relações Exteriores ? são os atores mais influentes nesse processo. O setor privado, apesar de dispor de capacidades políticas, delega a sua participação aogoverno, assumindo uma postura reativa. Por sua vez, a sociedade civil tem poucainfluência nesse processo. O cenário internacional tem papel de destaque nesseprocesso, pois restringe as ações do país, de acordo com a posição na hierarquia depoder. Após a estabilização econômica brasileira e a crise que abalou os mercadosdo Norte, o Brasil encontra-se mais livre em sua atuação internacional. Com isso, há um processo de repolitização da política externa para o setor financeiro, em que, noplano internacional, o Brasil coopera com outros países emergentes para demandara redistribuição de poder decisório; e no plano doméstico, atores que antes nãoexerciam grande influência passam a ter.

Orientador:

MARIA REGINA SOARES DE LIMA

Palavras-chave:

política externa brasileira; setor financeiro; sociedade civil;