Instituição de ensino:

Universidade Católica de Brasília (UCB)

Programa:

Gerontologia

Autor:

Izamba Kapalu

Titulação:

Mestre

Ano de defesa:

2015

Link:

http://www.bdtd.ucb.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2296 

Resumo:

Os recentes estudos da área da demografia apontam que o envelhecimento é um fenômeno mundial na atualidade. Brasil e Angola vivem uma transição demográfica assim como outras nações: China, Estados Unidos, França, Alemanha, Japão, África do Sul, Inglaterra, entre outros. Os idosos no Brasil são 10,8% da população conforme os dados do Instituto Brasileiro de Estatística (IBGE) e 4% em Angola de acordo com o Ministério da Assistência e Reinserção Social (MINARS). Nas relações internacionais entre os países da língua portuguesa, o Brasil sempre teve boas relações diplomáticas com Angola a partir de uma longa história de troca de experiência e prática no desenvolvimento humano. Angola passou por muitas dificuldades durante as três décadas da sua Guerra Civil (1975-2002), e logo após o seu termino, buscou apoio para a sua estabilidade política, cientifica, no domínio da ciência e tecnologia, gestão de sua assistência á saúde, com apoio no intercâmbio com Brasil. Essa pesquisa objetivou investigar a saúde do idoso no Brasil e em Angola a partir da leitura dos textos constitucionais dos dois países, buscando divergências e semelhanças no que se refere ao Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS) e o Sistema de Assistência Medica e Medicamentosa angolano (SNS). A metodologia utilizada foi a bibliográfica e qualitativa, buscando compreender os princípios que esses sistemas de saúde se propõe estabelecer: Universalidade, Equidade, Integralidade e Gratuidade no SUS e no SNS. As referências teóricas buscaram compreender como se dá o tratamento do idoso no âmbito mundial, nos direitos à saúde e qualidade de vida em Angola e no Brasil, com benefícios sociais de conservar, melhorar e promover a longevidade por meio das constituições de ambos os países, no que se referem aos serviços, ações e saúde ligadas à velhice. Os resultados e as discussões mostraram que o estudo comparativo das constituições dos dois países, chamam a atenção da sociedade com o descaso da prática com que é tratado o idoso brasileiro e angolano. As considerações finais, por fim, contribuíram par incentivar que novas pesquisas sobre saúde e velhice numa sociedade que pratica o descaso com idoso brasileiro e angolano, não sendo atendidos e ou não conseguem exercer o seu direito à saúde e ter uma vida digna. Além disso, acredita-se que tenha possibilidade que o Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Gerontologia possa ter expandido seu conhecimento ao estabelecer um relacionamento comparativo com outro país, no caso com a realidade africana de Angola.

Orientador:

Vicente Paulo Alves

Palavras-chave:

Brasil-Angola; relações diplomaticas; língua portuguesa; Guerra Civil;