Instituição de ensino: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) |
Programa: |
Relações Internacionais |
Autor: |
Isabela de Andrade Gama |
Titulação: |
Mestre |
Ano de defesa: |
2013 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
A presente dissertação possui como objetivo principal a compreensão a motivação da Federação Russa na sua atuação na crise da Síria que se encontra em fluxo. O argumento central é o de que a Rússia no pós-Guerra Fria, especialmente após Vladimir Putin tornar-se o presidente da Federação, encontra-se em busca de um novo papel para a mesma na política internacional. Sendo assim, na relação entre a Rússia e o Ocidente o país redescobre no Ocidente o “outro”, e retoma algumas diretrizes de política externa um tanto quanto sovietizadas. Nesse âmbito, o constante bloqueio de ações ocidentais na atual crise da Síria, não possui raízes apenas de cunho estratégico material. Sendo assim, a presente pesquisa propõe que a crise Síria e sua interconexão histórica com a antiga URSS e a Rússia contemporânea não se constituem enquanto o principal objeto da política externa russa nesse momento. O intento principal da pesquisa é evidenciar o caráter obscurecido da atuação russa na Síria, durante a crise atual. Pretende-se demonstrar que a atuação russa neste cenário está mais ligada à sua relação com o Ocidente, sua busca por ser uma grande potência, e sua tentativa de reocupar o lugar da URSS, em alguma medida, do que, a priori, com a Síria em si. Para trazer significado teórico à pesquisa, serão operacionalizados conceitos de identidade, interesses nacionais e análise discursiva. |
Orientador: |
Kai Michael Kenkel |
Palavras-chave: |
Rússia; crise da Síria; pós-Guerra Fria; política Internacional; grande potência; Oriente; Ocidente; |