Instituição de ensino:

Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Programa:

Ciência Política

Autor:

Mariano Luis Sanchez

Titulação:

Mestrado

Ano de defesa:

1995

Link:

 

http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/zeus/auth.php?back=http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000088676&go=x&code=x&unit=x

Resumo:

 A consolidação da democracia na argentina significava a superação de um quadro histórico de crise de hegemonia, representado por formas corporativas de fazer política - no sentido gramsciano. Seria uma exigência do governo da transição democrática na presidência de Alfonsín (1983-1989) a criação de espaços para a articulação de interesses a partir de um projeto hegemônico que incluísse necessárias reformas institucionais e econômicas que pudessem enfrentar a grave crise econômica e estatal, e afiançassem novos modos de fazer políticas democráticas. Neste sentido, o objeto da tese se centra nas relações estabelecidas entre potências que o processo de consolidação democrática e a crise econômica impunham as políticas oficiais em primeiro lugar o fracasso das tentativas de concertação, que traduziu-se na fragilidade das alianças do governo enfraquecendo seus recursos de poder frente as pressões das corporações. Em segundo lugar, as deficiências dos próprios projetos de reforma, que privilegiando determinados interesses, dificultava a incorporação plena de outros interesses, prejudicando as tentativas de concertação. E por ultimo a parceria de certos projetos de reforma.

Orientador:

Evelina Dagnino

Palavras-chave:

Democracia; Hegemonia; Corporativismo; Argentina - Historia