Instituição de ensino:

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Programa:

História

Autor:

Melissa de Mello e Souza

Titulação:

Mestrado

Ano de defesa:

2003

Link:

http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=4054@1

Resumo:

 A proposta da dissertação é uma comparação da idéia de identidade nacional no Brasil e nos Estados Unidos do final do século 19, com enfoque nas obras de Oliveira Lima no Brasil e de Jackson Turner nos Estados Unidos. O conceito analítico utilizado na questão de identidade nacional é o de “comunidades imaginadas”, de Benedict Anderson, em os membros de uma sociedade, desconhecidos uns dos outros na sua maioria, se sentem ligados entre si por símbolos, referências e experiências em comum. Na obra de Oliveira Lima, a “comunidade imaginada” é construída pelo Estado-Monarquia (instalado com a vinda de D. João VI), num sincretismo com a natureza local e os grupos raciais presentes (índios e negros). A centralização política e a criação de uma matriz institucional de cunho nacional possibilitam que o Brasil se consolide e seja “concebido” como Nação, principalmente pelo viés das artes e da ciência. Na obra de Jackson Turner, a “comunidade imaginada” é construída pelas bases da sociedade: homens comuns e livres enfrentam a natureza selvagem num embate em que tanto homem como meio ambiente são transformados. A interação homem-meio ambiente, que se caracteriza como a experiência da Fronteira, gera um produto cultural distintamente americano, rompendo assim os laços com a Europa e criando uma sociedade caracterizada pelo movimento, pelo atrito e pela eterna busca do melhoramento e do Progresso.

Orientador:

Marco Antonio Villela Pamplona

Palavras-chave:

Identidade nacional; Comunidades imaginadas; Fronteira