Instituição de ensino: |
Universidade Federal do Piauí (UFPI) |
Programa: |
Ciência Política |
Autor: |
Rosalina Ferreira Freitas |
Titulação: |
Mestrado |
Ano de defesa: |
2013 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
Estudar o caso piauiense ajuda esclarecer alguns aspectos da lógica de financiamento de campanhas em contextos estaduais. Assim, é possível compreender como o mecanismo de financiamento interfere no processo de estruturação da competição eleitoral. Por essa razão, o foco desse trabalho é a análise do financiamento de campanhas eleitorais no estado do Piauí nas eleições majoritárias de 2002 a 2010. O estudo é realizado a partir das receitas declaradas pelos candidatos.Os dados da literatura existente sobre financiamento de campanhas apontam para o fato de que somente candidatos patrocinados por setores econômicos cada vez mais fortes ou que recebem grandes quantias para suas campanhas têm condições de se eleger para os cargos de Senador e Governador.A hipótese apresentada nesse trabalho enuncia que o volume de recursos financeiros aplicados nas campanhas, gera uma desigualdade na competição e pode levar a um acesso privilegiado ao poder político. Os grandes setores empresariais, na verdade, investem somas vultosas nos candidatos que, em tese, podem defender e representar seus interesses. Assim, foi possível constatar que a influência do poder econômico nos resultados eleitorais para o cargo de Senador foi mais decisivo que para o Executivo Estadual.Foi também constatado, nesse estudo, o encarecimento significativo da campanha de 2010, em relação as de 2006 e 2002. Tal aumento foi associado ao nível de profissionalização das campanhas – gastos com publicidade e marketing e mobilização do eleitorado |
Orientador: |
Cleber de Deus Pereira da Silva |
Palavras-chave: |
Financiamento de Campanhas; Setores Empresariais; Poder Político |