Instituição de ensino: |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
Programa: |
Ciência Política |
Autor: |
Joseildo Lima Da Silva |
Titulação: |
Mestrado |
Ano de defesa: |
2013 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
A dissertação procura entender o processo de institucionalização do arranjo cooperativo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), na perspectiva dos operadores da política externa brasileira. Após uma introdução que situa historicamente as diversas motivações, num cenário mais amplo, que levou o bloco a se transformar de conceito em grupo, apresentamos alguns elementos que fazem-nos inferir acerca do papel que os BRICS desempenham, enquanto símbolo de uma ordem sistêmica em transição. Em seguida, procuramos responder dois questionamentos: i) o que levou os formuladores da política externa brasileira, no período considerado a implementar os BRICS como espaço de articulação global? e ii) os BRICS, como grupo, apresentam algo de novo ante os fóruns multilaterais formais? Para responder às perguntas traçadas, desenvolvemos a seguinte hipótese: Os BRICS buscaram adensar o relacionamento como resposta à fragilidade do atual sistema de governança global que, além de não refletir as condições políticas hodiernas, centra-se numa estrutura de baixa legitimidade do ponto de vista do multilateralismo. Finalmente, escolhemos três agendas da política internacional (comercial, financeira e de segurança) para observarmos como aqueles países têm atuado visando maior participação nas decisões globais. A conclusão a que chegamos é que os elementos estudados e aqui apresentados permitem confirmar a hipótese anteriormente traçada. |
Orientador: |
Ricardo Borges Gama Neto |
Palavras-chave: |
Brics; Multilateralismo; Institucionalização; Política Externa Brasileira. |