Instituição de ensino: |
Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) |
Programa: |
Relações Internacionais |
Autor: |
Emmilyne Christine Do Nascimento |
Titulação: |
Mestrado |
Ano de defesa: |
2013 |
Link: |
http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/2061#preview-link0 |
Resumo: |
O presente trabalho analisa os motivos que levaram o Brasil e a Ucrânia a construírem a empresa binacional Alcântara Cyclone Space (ACS), visando à comercialização internacional de lançamentos de satélites a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). Buscou-se assim, refletir sobre a viabilidade dessa parceria e o quanto ela pode proporcionar aos dois Estados na concretização dos interesses esperados com a referida empresa. Entende-se que a cooperação entre o Brasil e a Ucrânia enquadra-se nos parâmetros brasileiros de cooperação técnica sul-sul, de onde já se pode perceber que tal parceria mudou os rumos trilhados pelo programa espacial brasileiro, tendo em vista que o Brasil (que não possui um foguete de lançamento próprio), ao se unir com a Ucrânia, pode assim ingressar no grupo restrito de países que detém um completo programa espacial. Conclui-se que a necessidade de suprir as limitações e o desejo de competir no setor espacial estão movendo o Brasil e a Ucrânia a unir forças para manter a empresa ACS em atividade e a dar continuidade em seu processo de cooperação, que caminha para um avanço tanto no âmbito técnico (intercambio de alunos e técnicos de ambos os países) quanto tecnológico (construção conjunta do próximo foguete da ACS, Cyclone-5). Entende-se que a comercialização de serviços espaciais é o foco do projeto ACS e que intenções como a transferência de tecnologia é parte da parceria como uma possibilidade, mas não como uma realidade atual. |
Orientador: |
Elias David Morales Martinez |
Palavras-chave: |
Alcântara Cyclone Space; Brasil; Cooperação Sul-Sul; Ucrânia |