Instituição de ensino:

Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Programa:

Sociologia

Autor:

Flavio da Silva Mendes

Titulação:

Mestrado

Ano de defesa:

2010

Link:

http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/zeus/auth.php?back=http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000479382&go=x&code=x&unit=x

 

Resumo:

 Em 1999, a chegada de Hugo Chávez à presidência significou uma mudança importante na política da Venezuela: desde 1958, era a primeira vez que o cargo seria ocupado por alguém que não pertencia aos dois partidos mais tradicionais do país, o social-democrata Acción Democratica (AD) e o democrata-cristão Comité de Organización Política Electoral Independiente (COPEI), protagonistas na conformação do Pacto de Punto Fijo, também em 1958. O fenômeno Chávez foi apresentado por um grande número de cientistas sociais como o retorno de um velho problema na América Latina: o populismo. Nesta pesquisa pretendo apresentar este fenômeno de outro modo: a eleição de Chávez faria parte do processo de crise orgânica que afetou a sociedade venezuelana no início dos anos 1980. Para entendê-lo, analiso diversos elementos históricos da política, da cultura e da economia naquele país que tornam única sua experiência recente. Em seguida, dedico-me às idéias que deram origem ao programa do Movimento Bolivariano, bastante influenciado pelo debate que atingiu movimentos políticos radicais em todo o mundo nas décadas de 70 e 80 do século passado. Por fim, apresento as principais frações que atuam hoje no interior de cada pólo - governo e oposição - ao qual aparentemente se reduz a chamada Revolução Bolivariana

Orientador:

Marcelo Siqueira Ridenti

Palavras-chave:

Crises; Democracia; Hegemonia; Venezuela; Revolução Bolivariana