Instituição de ensino:

Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Programa:

História

Autor:

Daniel Reis da Silva

Titulação:

Mestrado

Ano de defesa:

2010

Link:

http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1947

Resumo:

 Considerando-se o cenário de transformações internas e externas da década de 90, esta dissertação analisa o lugar da África do Sul pós-apartheid na política externa do Brasil ao longo dos dois mandatos do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995 a 1998 e 1999 a 2002). Esta análise está centrada nas percepções do próprio governo Cardoso e da diplomacia brasileira quanto à inserção internacional do Brasil e da África do Sul, e a influência dessas percepções sobre as iniciativas adotadas pela política externa brasileira nesse período. A hipótese central é de que a política externa brasileira do governo Cardoso, mesmo considerando a África do Sul como um “novo” ator importante dentro de um cenário internacional em transformação, inicialmente não tinha um lugar diferenciado para as relações com o país sul-africano em sua agenda internacional. A ação da diplomacia brasileira conseguiu, entretanto, manter abertas as possibilidades de uma futura aproximação com a África do Sul, cujos primeiros resultados podem ser vislumbrados a partir do segundo mandato de Cardoso, aproximação essa que teria sido motivada pelos próprios ajustes sofridos pela política externa brasileira.

Orientador:

Miriam Gomes Saraiva

Palavras-chave:

Potência intermediária; África do Sul; Fernando Henrique Cardoso; Política externa do Brasil; Brasil - Relações exteriores - África do Sul; Política internacional