Instituição de ensino: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) |
Programa: |
Relações Internacionais |
Autor: |
Guilherme Ferreira Sorgine |
Titulação: |
Mestrado |
Ano de defesa: |
2014 |
Link: |
http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8374 |
Resumo: |
Esta dissertação se insere na temática mais ampla do processo recente de integração da América do Sul, caracterizado pelo fenômeno do “regionalismo pós-liberal”. O objetivo deste trabalho é analisar os fatores políticos e econômic os que influenciaram a posição brasileira em relação ao regionalismo sul-americano na última década, mais notadamente no período compreendido entre os anos de 2003 e 2010. A tese aqui defendida é de que a ampliação das ações para o desenvolvimento regional, a qual passa por uma mudança no modelo de regionalismo brasileiro, não é fenômeno mera mente conjuntural, resultante de fatores materiais (alta dos preços das commodities ) ou ideacionais (chegada ao poder da corrente autonomista representada pelo governo do Partido dos Trabalhadores). Trata-se, isto sim, de um novo imperativo político, qual seja, a legitimação do país no continente em um contexto em que as diferenças políticas e econômicas entre o Brasil e seus vizinhos tornam-se cada vez mais gritantes, e pelo qual far-se-á necessá ria uma ação para a correção das assimetrias estruturais existentes na regiã o, da qual o Brasil será o prin cipal financiador. Nesse sentido, além de descrever quantitativamente a atuação do s principais vetores de atuação do Brasil no âmbito da integração estrutural no continen te (IIRSA, BNDES e FOCE M), busca-se realizar uma análise crítica da atuação do país Banco na região, avaliando se, efetivamente, pode-se verificar uma rationale política consistente e direcionada a partir da ação dos referidos instrumentos de política externa. |
Orientador: |
Lia Cecília Baker Fonseca Valls Pereira |
Palavras-chave: |
Integração regional; Assimetrias; América do Sul; Política externa brasileira; Regionalismo pós-liberal |