Instituição de ensino:

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Programa:

Relações Internacionais

Autor:

Jefferson Pecori Viana

Titulação:

Mestrado

Ano de defesa:

2014

Link:

 

https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/129282/328235.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Resumo:

 Nesse breve início de século XXI, o movimento de massas volta a existir em vários países da América Latina, entretanto, este movimento popular está órfão de uma teorização que possa dar as bases para as grandes transformações em favor das maiorias, de modo que este estudo pretende ser um pequeno tijolo na teorização sobre as transformações que vem ocorrendo em um importante ator da América Latina, a República do Equador. Para cumprir essa função, trabalha-se com o seguinte problema analítico: “Como as mudanças internas, externas e regionais, a partir de 2007 (em comparação com o período anterior, de 1980 a 2007) afetaram o grau de autonomia da política externa do país?” A abordagem aqui aplicada objetiva focalizar as relações, processos e estruturas econômicas internacionais, e ao mesmo tempo, tratar do relacionamento entre as classes dentro do Estado equatoriano, e das relações do Estado equatoriano com os países centrais e organizações intergovernamentais/ multilaterais. Propor-se a tratar de autonomia em termos gerais e autonomia em termos de política externa é algo de extrema importância para a realidade latino-americana. O estudo da política externa equatoriana será evidenciado através da comparação em dois períodos temporais, a saber: 1980-2007 (a “longa noite neoliberal”) e de 2007-2013 (as transformações com a chegada ao poder de Rafael Correa). Inicialmente se desdobra as perspectivas teóricas e metodológicas que nortearão o trabalho sobre a autonomia em política externa do governo de Rafael Correa para logo avançar na investigação das relações sistêmicas que caracterizam a autonomia na política externa do governo de Rafael Correa, tanto em suas manifestações econômicas e quanto nas políticas, e, por último se verifica como se produz as combinações entre as relações econômicas e as relações políticas, no âmbito do aparelho estatal. Conclui-se que as mudanças da política externa tem que cada vez mais, enfrentar os desafios que consistem em conciliar o processo de transformação interna com a turbulência do mercado mundial, com as transformações em nível tecnológico e com a complexidade em direção a um programa socialista de transformação.

Orientador:

CLARISSA FRANZOI DRI

Palavras-chave:

Equador; Política externa