Instituição de ensino: |
Universidade de Brasília (UnB) |
Programa: |
Relações Internacionais |
Autor: |
Reinaldo Alencar Domingues |
Titulação: |
Mestrado |
Ano de defesa: |
2013 |
Link: |
http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/15484/1/2013_ReinaldoAlencarDomingues.pdf |
Resumo: |
O objetivo do presente trabalho é delinear um perfil do Brasil como potência regional sul-americana durante o governo Lula (2003 – 2010). Para tanto, presume-se necessário analisar dois níveis. O primeiro deles é a dimensão estratégica da política exterior do Brasil. Neste caso, o foco se dá sobre as escolhas e dilemas enfrentados pelos decisores políticos ao desenvolverem uma interpretação do sistema internacional e pensarem a inserção global do país. Apesar de a ênfase ser claramente depositada na importância da América do Sul no quadro estratégico da política exterior, crê-se que esta não pode ser interpretada sem se observar as forças vetoriais gerais que guiam a ação do país no mundo, inclusive os dilemas da consolidação do país como global player e as táticas da Cooperação Sul-Sul. O segundo nível a ser explorado é o das dinâmicas do Brasil com os países sulamericanos. Nesse caso, o foco recai sobre os obstáculos e desafios encontrados no plano regional à consolidação de sua posição de potência. Esta é uma categoria social, e como tal, só pode ser compreendida pela observância das interações entre os países da região. As relações cruzadas de poder – do líder sobre os seguidores, e dos seguidores sobre o líder – no projeto regional ajudam a dar inteligibilidade às relações internacionais na América do Sul. A partir disso, é possível inferir sobre algumas das características do perfil do Brasil como potência regional. |
Orientador: |
Danielly Ramos Becard |
Palavras-chave: |
Política externa brasileira; Governo Lula; América do Sul; Inserção internacional; Potências Regionais |