Instituição de ensino:

Universidade de Brasília (UnB)

Programa:

Relações Internacionais

Autor:

Carlos Augusto Rollemberg de Resende

Titulação:

Mestrado

Ano de defesa:

2009

Link:

 http://repositorio.unb.br/handle/10482/3904

Resumo:

O objetivo principal deste trabalho é analisar a busca por autonomia durante a Política Externa Independente (1961-1964). O problema levantado é o de compreender essa busca por autonomia: em relação a quem, ao quê, com quais objetivos e por meio de quais ações. A tese central é a de que durante a vigência da Política Externa Independente, o Governo brasileiro, tanto na gestão Quadros, quanto na Goulart, concebeu a autonomia como status político, algo como potência ou reconhecimento internacional de um papel para o Brasil na política mundial; bem como a garantia de o máximo possível de opções na política internacional, tendo vista também as necessidades advindas com a crise econômica. A autonomia foi buscada em relação às exigências dos Estados Unidos no contexto da Guerra Fria, que repercutia em imagem do Brasil como país intimamente ligado aos interesses da potência líder do mundo ocidental.

Orientador:

Antônio Carlos Moraes Lessa

Palavras-chave:

Política Externa Independente - PEI; Autonomia; Brasil; Estados Unidos