Instituição de ensino: |
Universidade de São Paulo (USP) |
Programa: |
Relações Internacionais |
Autor: |
Marcelo Waldvogel Oliveira Lima |
Titulação: |
Mestrado |
Ano de defesa: |
2013 |
Link: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/101/101131/tde-17072013-145706/pt-br.php |
Resumo: |
No presente contexto de redistribuição de poder e da consequente reorganização da ordem mundial, as economias emergentes têm gradualmente alcançado maior espaço nas deliberações multilaterais a respeito da governança econômica global. Esta ascensão tem ocorrido em níveis e ritmos distintos em diferentes instâncias da governança econômica global, como, por exemplo, no âmbito do FMI e do G20. Estas instituições internacionais, ainda que diferentes em sua composição, formalização, estrutura e governança, possuem aspectos importantes de sua missão que se sobrepõem, como o diálogo multilateral a respeito de políticas macroeconômicas e a promoção da estabilidade econômica e financeira mundial. Considerando que as economias emergentes têm investido na consolidação de seu recém-adquirido status no sistema internacional, este estudo pretende avançar na compreensão da sua atuação nestas instituições internacionais por meio de uma análise comparativa da configuração institucional do FMI e do G20. Na segunda parte deste estudo, partindo do fato de que as economias emergentes têm empreendido esforços para que as instituições internacionais aprimorem seu modelo de representatividade, no sentido de refletir em suas decisões as posições específicas destes países, pretende-se investigar a atenção que cada uma destas instituições dedica aos temas mais caros a uma destas economias emergentes em particular, o Brasil. A hipótese que norteará a pesquisa é a de que o consenso expresso pelo G20 apresenta maior conformidade em relação ao posicionamento oficial do governo do Brasil do que aquele expresso pelo FMI. |
Orientador: |
Maria Antonieta Del Tedesco Lins |
Palavras-chave: |
FMI; G-20; Governança global |