Instituição de ensino:

Universidade Cândido Mendes (UCAM)

Programa:

Economia e gestão empresrial

Autor:

Paulo César Beltrão Koenow

Titulação:

Mestrado

Ano de defesa:

2012

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Resumo:

 O Brasil é o país mais industrializado da América Latina, e a sua diversificada indústria de transformação é considerada elemento-chave para o crescimento econômico brasileiro em longo prazo. O comércio internacional de produtos manufaturados no período 2000 a 2010 evidencia uma mudança no padrão de especialização internacional, os efeitos da Crise Financeira de 2008, o aumento da importância relativa de países emergentes, com destaque na China1 e a valorização do preço relativo de produtos primários. No Brasil, a discussão sobre a hipótese de um processo estrutural de desindustrialização, associado a outros fenômenos, principalmente por fatores externos, tais como primarização da pauta de exportações, doença holandesa, e especialização industrial regressiva em intensidade tecnológica ganha espaço nos meios acadêmico, empresarial e político. A China ocupa papel central nessa discussão, é destino de parcela significativa das commodities brasileiras e, no mercado de manufaturados, a competição dos produtos chineses afeta diretamente a indústria brasileira de transformação, nos mercados doméstico e externo. O objeto do presente estudo é identificar se, na indústria brasileira de transformação, associado à hipótese de desindustrialização, há evidências de transformação estrutural da intensidade tecnológica da produção, no sentido de uma especialização industrial regressiva, em razão da exposição ao comércio exterior da China, mediante comparação de pautas comerciais, pelo critério de conteúdo tecnológico, considerando as possíveis implicações dessa hipótese para o potencial de crescimento econômico brasileiro.

Orientador:

Carlos Augusto Caldas de Moraes

Palavras-chave:

Comércio Internacional; Brasil; China; Indústrias