Instituição de ensino: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) |
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Programa: |
Relações Internacionais |
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Autor: |
Pedro Tarrisse da Fontoura |
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Titulação: |
Mestrado |
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Ano de defesa: |
2008 |
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Link: |
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Resumo: |
Durante a Guerra Fria, as relações civil-militares eram uma questão essencialmente interna; a cooperação militar se concentrava na capacitação. Com a ascensão da agenda de reforma do setor de segurança (SSR), a ONU e doadores internacionais procuram conformar as relações civil-militares de países que emergem do conflito. O tema é herdeiro do impacto do declínio da Guerra Fria sobre a integração européia, a agenda de desenvolvimento e as operações de paz da ONU. A agenda é contestada por ONGs e o Movimento Não-Alinhado, preocupados com o desvio de recursos do desenvolvimento e o aumento do arbítrio do Conselho de Segurança. No caso do Timor, a administração transitória de 1999 considerou que não lhe cabia papel no apoio às forças armadas. Após a crise de 2006 - em que exército e polícia se envolveram em extrema politização, violações de direitos humanos e deserções em série - a nova operação de paz recebeu mandato explícito para apoiar a reavaliação do setor de segurança. O estudo analisa como a postura da ONU no terreno acompanhou a evolução da agenda de SSR na sede. |
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Orientador: |
Monica Herz |
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Palavras-chave: |
Operações de paz; Reforma do setor de segurança; Relação civil-militar; Timor Leste |