Instituição de ensino: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) |
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Programa: |
História |
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Autor: |
Victor Tempone |
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Titulação: |
Mestrado |
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Ano de defesa: |
2007 |
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Link: |
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Resumo: |
Esta dissertação tem por objetivo analisar, tanto da perspectiva externa como através de um olhar interno, a inserção do Brasil na II Guerra Mundial, enfatizando, todavia, a visão sistêmica. O substrato teórico utilizado é o da Teoria Crítica das Relações Internacionais, de Robert Cox e Andrew Linklater, cuja base se encontra no pensamento de Max Horkheimer e Antonio Gramsci. As questões levantadas no trabalho dizem respeito à verticalização do sistema de poder capitalista, isto é, à hierarquização do sistema internacional, às relações econômicas e políticas desiguais entre as grandes potências centrais e as nações periféricas, à construção da hegemonia continental norte-americana como um meio para atingir o poder global a partir de uma situação de guerra total, e à inserção compulsória dos Estados periféricos no esforço de guerra, consoante os interesses geopolíticos e geo-estratégicos das potências em conflito. A análise empreendida busca transcender os parâmetros da projeção de poder político, configurando que o conflito e a competição existentes no sistema internacional são resultantes da imbricação dos processos de acumulação de capital e de poder, que se realizam em conjunto e de forma concomitante. O Brasil, nestas circunstâncias, é analisado como um caso dentre outros possíveis |
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Orientador: |
Lená Medeiros de Menezes |
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Palavras-chave: |
Segunda Guerra Mundial; Hegemonia; Dependência; Poder global |