Instituição de ensino:

Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Programa:

História

Autor:

Marcelo Braga Alcantara

Titulação:

Mestrado

Ano de defesa:

2007

Link:

 

http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1177

Resumo:

 Com o fim da Guerra-Fria uma série de conflitos surge em diferentes pontos do globo. Em sua maioria eles são de natureza intra-estatal, marcados por alto grau de violência e com múltiplos atores envolvidos. Acompanha essa nova realidade a adoção de uma postura coercitiva por parte da Organização das Nações Unidas, doravante comum nas chamadas intervenções humanitárias. A partir deste quadro propõe-se aqui analisar os fatores constitutivos desses conflitos, representados em dois estudos de casos emblemáticos do tema em foco, Somália (1992) e Timor Leste (1999), bem como o comportamento da ONU em face desses novos desafios. O fio condutor de toda a pesquisa consistiu em demonstrar sua principal hipótese: o sucesso dos processos de resolução de conflitos chefiados pela ONU foi comprovado somente em episódios nos quais a organização internacional considerou outros recursos além do uso da força militar e enfatizou abordagens mais abrangentes, as quais consideravam atores da sociedade civil originários de diversas camadas sociais.

Orientador:

Mônica Leite Lessa

Palavras-chave:

Intervenção humanitária coercitiva; Resolução de conflito; Timor Leste; Somália; Ocupação militar; Política internacional