Instituição de ensino: |
Universidade Federal Fluminense (UFF) |
Programa: |
Relações Internacionais |
Autor: |
Paulo Thiago Pires Soares |
Titulação: |
Mestrado |
Ano de defesa: |
2007 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
A política externa brasileira formulada e exercida pelo governo Lula da Silva, entre 2003 e 2006, elegeu a China como uma das suas principais áreas de atuação. Em um momento de redefinições da ordem internacional, nossa diplomacia elaborou uma estratégia de aproximação das potências regionais, nas quais se insere o estado chinês, para adensar as forças políticas que favorecem a construção de uma ordem multipolar e multilateral. Ressalte-se que, simultaneamente, a atuação internacional do Estado brasileiro tentou resgatar a perspectiva nacional desenvolvimentista, não obstante as diversas oposições, atribuindo à política externa a função de instrumento para o desenvolvimento econômico e social brasileiro. Consoante com essa nova percepção do papel exercido pela diplomacia, na verdade um resgate de valores abandonados desde a década de 1990, procurou-se aprofundar a parceria estratégica sino-brasileira. O ápice dessa estratégia ocorreu com a viagem oficial do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, em 2004, a qual almejava dividendos políticos e econômicos que não foram alcançados por completo. Nesse quadriênio, houve, realmente, uma forte aproximação entre as duas nações, o que resultou em importantes benefícios para os dois lados e explicitou perigosas tendências para a economia brasileira. |
Orientador: |
Williams da Silva Gonçalves |
Palavras-chave: |
China; Governo Lula; Política externa |