Instituição de ensino: |
Universidade de Brasília (UnB) |
Programa: |
Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional |
Autor: |
Joana de Barros Amaral |
Titulação: |
Mestrado |
Ano de defesa: |
2013 |
Link: |
http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/14852/1/2013_JoanadeBarrosAmaral.pdf |
Resumo: |
Este trabalho buscou analisar a cooperação educacional brasileira a partir da experiência do Programa Estudante Convênio de Graduação, o PEC-G. O objetivo foi compreender de que maneira este Programa brasileiro, desenvolvido há cinquenta anos, dialoga com o novo contexto da cooperação internacional, na qual vem se fortalecendo as relações Sul-Sul. De que maneira o PEC-G representa as intenções brasileiras na Cooperação Sul-Sul? Para buscar respostas a esta pergunta central de pesquisa, foi necessário analisar a concepção de cooperação do PEC-G, a partir da investigação sobre sua estrutura de gestão, relacionando com o histórico de implementação, processo de seleção, resultados do Programa e a situação dos estudantes africanos no Brasil. O Programa é desenvolvido com mais de 50 países, a maioria do continente africano, e o recorte foi feito em torno a este continente. Dessa forma, foi utilizado como referencial teórico as Teorias Pós Coloniais, buscando compreender de que maneira a cooperação educacional interage com sociedades marcadas pelo período colonial. O Brasil e os países africanos possuem uma longa relação histórica. Para além da diáspora africana e o processo de formação da sociedade brasileira pela miscigenação de diferentes povos, nas últimas décadas vem se ampliando as ações de cooperação internacional, em especial entre o Brasil e os Países Africanos de Língua Portuguesa. Esta ampliação significa um novo olhar do Brasil para a África e uma nova possibilidade de estabelecer relações de cooperação duradouras e eficazes. O PEC-G se relaciona com uma concepção de cooperação da década de 60. Necessita reformular-se para poder representar as intenções de uma cooperação pautada na solidariedade, mas principalmente no diálogo entre os atores, nas necessidades e contextos culturais dos parceiros, visando ampliar sua contribuição ao desenvolvimento dos países envolvidos, a partir de uma maior participação dos profissionais e lideranças africanas em seu processo de implantação. |
Orientador: |
Selma Pantoja |
Palavras-chave: |
Cooperação Educacional; África; Brasil; Programa Estudante Convênio de Graduação |