Instituição de ensino: |
Universidade de Brasília (UnB) |
Programa: |
Relações Internacionais |
Autor: |
Letícia Cunha de Andrade |
Titulação: |
Mestrado |
Ano de defesa: |
2013 |
Link: |
http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/14866/1/2013_LeticiaCunhaAndrade.pdf |
Resumo: |
Em 8 de Setembro de 2000, durante a Cúpula do Milênio, os membros da ONU (Organização das Nações Unidas) concordaram em estabelecer os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs). O Brasil já cumpriu quase todos os ODMs. O problema da pobreza e da fome não ganhou a atenção brasileira apenas após a Cúpula do Milênio. Quando os ODMs foram estabelecidos, tal problema já constava na agenda nacional de desenvolvimento desde os anos 1940. Experiente, o Brasil recebeu bem os ODMs. E o ODM 1 ganhou mais atenção do que os demais. Imediatamente, parte dos discursos oficiais brasileiros diante da comunidade internacional passou a ser dedicada aos ODMs e ao desempenho brasileiro na redução da pobreza e da fome. Posteriormente, a mobilização nacional foi iniciada. O que se pretende é investigar como o Brasil respondeu aos ODMs numa tentativa de ilustrar as interações entre atores dos níveis global, nacional e subnacional e de identificar possíveis influências subnacionais em processos de governança global. Acredita-se que o Brasil já dispunha de uma agenda nacional de desenvolvimento antes da Cúpula do Milênio, tendo apenas se aproveitado das iniciativas em andamento para atingir os ODMs, o que teria facilitado o suposto êxito brasileiro antes do prazo previsto. As evidências empíricas obtidas ao longo da pesquisa permitem a confirmação parcial da hipótese considerada inicialmente. Ademais, é constatado que a resposta brasileira ao plano global de desenvolvimento envolveu a participação de atores subnacionais. |
Orientador: |
Cristina Yumie Aoki Inoue |
Palavras-chave: |
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio; Pobreza e Fome; Atores Subnacionais |