Instituição de ensino: |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
Programa: |
Ciência Política |
Autor: |
Dawisson Elvecio Belém Lopes |
Titulação: |
Mestrado |
Ano de defesa: |
2006 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
A hipótese que norteia o trabalho é de que a Organização das Nações Unidas (ONU), ao contrário do que alimenta o senso comum, é uma organização internacional dotada de considerável grau de autoridade política no contexto das relações internacionais contemporâneas, e que o quantum dessa autoridade da qual está investida a ONU é crescente desde a sua fundação, em 1945. O ensaio está estruturado em três grandes seções. A proposta da primeira seção consiste em oferecer ao leitor uma ontologia da autoridade, seja por meio da proposição de alguns de seus caracteres 'constituintes; seja, também, por recurso à contradistinção, isto é, contrastando a autoridade com conceitos conexos - e, em muitos casos, concorrentes -, como os de legitimidade, poder, autonomia, coerção etc. A segunda parte do ensaio envolve a reconstituição da trajetória do conceito de "autoridade política" na história do pensamento ocidental, com o objetivo de resgatar a genealogia do conceito e das práticas a ele associadas. Por fim, ao longo da terceira seção, equacionaremos algumas variáveis que estão imbricadas na tentativa de dar solução à pergunta-base do ensaio, qual seja, 11 A ONU tem autoridade?". Nesta terceira parte do trabalho, abordaremos diretamente tópicos referentes ao caso das Nações Unidas entre 1945 e 2005, sem perder de vista a evolução institucional das organizações internacionais de "vocação universal" desde a experiência da Liga das Nações (1920-1946) e seus precedentes históricos. |
Orientador: |
Bruno Pinheiro Wanderley Reis |
Palavras-chave: |
ONU; autoridade; política internacional; filosofia política |