Instituição de ensino:

Universidade de Brasília (UnB)

Programa:

Relações Internacionais

Autor:

Mariana Alves da Cunha Kalil

Titulação:

Mestrado

Ano de defesa:

2012

Link:

 http://repositorio.unb.br/handle/10482/12335

Resumo:

 A contribuição desta dissertação é a sistematização dos elementos que possibilitam o entendimento do fim da escravidão africana no Brasil, ao temperar argumentos que privilegiam ou que descartam a pressão externa para o fim do tráfico negreiro, expandindo a análise para questões relacionadas a interesses, valores e poder no âmbito doméstico e no âmbito internacional, no que diz respeito à abolição da escravatura. Essa sistematização é possível a partir dos esforços metodológicos da Escola Inglesa das Relações Internacionais. No primeiro capítulo, é tratada a pressão externa para o fim da escravidão africana no Brasil, com ênfase para as influências no abolicionismo brasileiro de grupos de pressão britânicos, estadunidenses e franceses. No segundo capítulo, são destacados os valores, como o catolicismo, o liberalismo e o exemplo da família Real, que tornavam, paulatinamente, o abolicionismo um consenso no Brasil Império. No terceiro capítulo, são tratados os poderes, especialmente àquele do Exército e o dos próprios negros, que possibilitaram a mudança de regimes, com a assinatura da Lei Áurea.

Orientador:

José Flávio Sombra Saraiva

Palavras-chave:

Abolicionismo; Escravidão; Pressão externa; Valores; Poder