Instituição de ensino:

Programa San Tiago Dantas (UNESP, Unicamp e PUC-SP)

Programa:

Relações Internacionais

Autor:

Ana Carolina de Angelo Camargo

Titulação:

Mestrado

Ano de defesa:

2012

Link:

 http://www.santiagodantassp.locaweb.com.br/novo/dissertacoes-e-teses/item/169-ana-carolina-de-angelo-camargo.html

Resumo:

 O fim da Guerra Fria provocou questionamentos sobre a ordem internacional e a posição dos Estados Unidos, em particular. Ao fim do conflito, os EUA possuíam uma superioridade militar e política como nenhum outro Estado tivera ao longo da história. Assim, durante esse período, ressurgiu o antigo desejo norte-americano de remodelamento da ordem à sua imagem e semelhança, ou seja, a promoção de seus valores pelo mundo. Nesse sentido, os dois primeiros presidentes eleitos após o fim da Guerra Fria, Bill Clinton e George W. Bush, retomaram a abordagem wilsoniana para a política externa dos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, o descongelamento das tensões políticas globais e regionais e a ausência da influência bipolar possibilitaram o surgimento de inúmeros problemas nos mais diversos cantos do globo. Nem todos estavam diretamente relacionados à estabilidade do sistema, mas que mesmo assim ofereceram desafios na abordagem de política externa dos Estados Unidos. Assim, o presente trabalho procura, a partir da leitura de diversos textos escritos sobre o período, fazer uma analise sobre a utilização do wilsonismo ao longo desses governos, enfatizando dois momentos distintos: a estratégia do engajamento e expansão no governo Clinton e a doutrina Bush. A analise pretendida na pesquisa procura demonstrar que apesar das diferenças, os dois presidentes utilizaram a abordagem para o mesmo fim: justificar sua atuação em política externa. A pesquisa também apresenta as discussões em torno do conceito de wilsonismo, tendo como base suas características mais fundamentais. Por fim, procurou-se apresentar os desafios à abordagem wilsoniana em um mundo ainda em transformação.

Orientador:

Reginaldo Mattar Nasser

Palavras-chave:

EUA; Política externa; Governo Clinot. Governo George W. Bush