Instituição de ensino: |
Universidade de Brasília (UnB) |
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Programa: |
Linguística Aplicada |
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Autor: |
Christian Philip Klein |
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Titulação: |
Mestrado |
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Ano de defesa: |
2006 |
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Link: |
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Resumo: |
Existem muitas empresas brasileiras de intercâmbio cultural que promovem cursos de imersão no exterior, porém pouco é falado sobre a importância da atitude cultural dos alunos imersos em uma segunda cultura, em seu processo de aquisição de uma segunda língua. O objetivo desta pesquisa é averiguar se os alunos de L2 que possuem uma atitude cultural positiva em relação à cultura-alvo poderiam desenvolver um nível maior de proficiência no idioma, no mesmo período de tempo dos alunos que possuíam uma atitude negativa, calcada em visões estereotipadas sobre a cultura em contato. O experimento incluiu duas etapas avaliativas do aprendizado de dez alunos de L2 (inglês), inicialmente com proficiência básica na língua-alvo. Na primeira etapa, antes do início dos seus cursos de imersão, foram feitos testes medindo o nível de conhecimento lingüístico da língua-alvo e o nível de atitude cultural, em relação à cultura-alvo, de cada participante. Após três a quatro meses imersos no país da língua-alvo (Estados Unidos), ou seja, ao término dos seus cursos, deu-se início à segunda etapa. Nela, os participantes foram submetidos a novos testes, que avaliaram, novamente, seu nível de inglês e atitude cultural, para constatar se houve qualquer mudança no desempenho do participante na aquisição da língua-alvo. Os resultados indicaram que os alunos com atitudes mais positivas foram aqueles que tiveram melhores resultados na prova de conhecimento lingüístico. Por meio desses resultados, propõe-se que a atitude cultural é um fator que influencia no processo de aquisição de uma segunda língua, positiva ou negativamente, dependendo do tipo de atitude de cada aluno de L2. |
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Orientador: |
Cynthia Ann Bell dos Santos |
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Palavras-chave: |
Interculturalidade; Cursos de imersão; Segunda língua (L2); Atitude cultural |